O que faz com que um homem (ou mulher) não se canse de revirar lama e escombros buscando algum sopro de vida?
O que faz com que alguém ponha em risco a sua vida para salvar uma outra?
Esses não são heróis dos quadrinhos e desenhos animados! Não possuem super poderes! Apenas vivem dia a dia defendendo e respeitando os limites da vida. E é tênue o fio que separa vida e morte!
Como uma dessas pessoas, me coloco solidária a luta de meus irmãos e irmãs Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro.
Não pedimos nada além de respeito por uma profissão que é uma Arte! Trazer alguém ainda vivo dos escombros de Friburgo, do morro do Bumba, de Angra dos Reis e de tantos outros locais. Lutar por uma vítima dentro de uma ambulância sem recursos técnicos e, muitas vezes sem estrutura física. Ser jogado nas novas Unidades de Pronto Atendimento para ser devorado e agredida pela população já cansada de ser enganada, sem recursos de trabalho, sem condições de prestar atendimento àquela demanda apenas porque cumprimos ordens, é injusto, é degradante, é triste...
Não somos heróis dos quadrinhos porque não temos super poderes!
Somos heróis de carne e osso que entendem que as vidas alheias são riquezas e que precisam ser salvas!
Espero que todos os que acessarem esse Blog se solidarizem com essa luta acompanhem os fatos. Se puderem coloquem uma fita vermelha no carro ou na moto. É um grito por reconhecimento e dignidade que apenas começou com os Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro, mas que pode se estender enquanto todos os brasileiros tiverem forças para lutar!
(Vídeo retirado do You Tube)
Hino do Soldado do Fogo
Letra: Ten. Sérgio Luiz de Mattos
Música: Cap Antônio Pinto Júnior
Contra as chamas em lutas ingentes
Sob o nobre e alvirubro pendão,
Dos soldados do fogo valentes,
É, na paz, a sagrada missão.
E se um dia houver sangue e batalha,
Desfraldando a auriverde bandeira,
Nossos peitos são férrea muralha,
Contra a audaz agressão estrangeira.
Missão dupla o dever nos aponta.
Vida alheia e riquezas salvar
E, na guerra punindo uma afronta
Com valor pela Pátria lutar.
Aurifulvo clarão gigantesco
Labaredas flamejam no ar
Num incêndio horroroso e dantesco,
A cidade parece queimar.
Mas não temem da morte os bombeiros
Quando ecoa d’alarme o sinal
Ordenando voarem ligeiros
A vencer o vulcão infernal.
Missão dupla o dever nos aponta
Vida alheia e riquezas salvar
E, na guerra punindo uma afronta
Com valor pela Pátria lutar.
Rija luta aos heróis aviventa,
Inflamando em seu peito o valor,
Para frente o que importa a tormenta
Dura marcha ou de sóis o rigor?
Nem um passo daremos atrás,
Repelindo inimigos canhões
Voluntários da morte na paz
São na guerra indomáveis leões.
Missão dupla o dever nos aponta
Vida alheia e riquezas salvar
E, na guerra punindo uma afronta
Com valor pela pátria lutar.
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