sexta-feira, 8 de abril de 2011

Meu diário branco de bolinhas vermelhas... Mais algumas coisas que preciso falar...

Como esse espaço aqui é como se fosse meu antigo diário ainda vou escrever algumas outras coisas. Talvez escreva o dia inteiro sobre várias coisas que venho pensando e que na verdade gostaria de falar, gritar, mas que vou escrevendo mesmo... Quem sabe com isso eu melhore e passe a pensar em outras coisas...
Que papo "biruta", como fala o João! rs...
Estava ouvindo Gonzaguinha enquanto fotografava uma estante para postar aqui e então resolvi escrever sobre o Amor... A música de fundo era essa...
"Um filho curioso pergunta
E o amor diga lá o que será, meu pai?!
Ah! Meu filho o amor tem quatro letras como Roma
Ma com certeza nem todos os caminhos passam por lá
Amor
Roma
Manhã de sol no coração
Eterna floração
Elixir-fonte da juventude
Amar bonito ser bonito estar
Nos olhos de quem sente a gente
Através da quente lente
Que é amar
Delicadeza amor, teu nome é rosa
Daquela sem mazelas e espinhos
Daquela com perfume o tempo inteiro
E que a gente quer plantada no jardim do nosso peito
Te morrer
É flor que vende o homem e não derrota, nunca!
É porta para o lado colorido
É sonho bendito
Delicia
De vida
Um filho curioso pergunta
E o amor, diga lá, o que será meu pai?!
Pra quem já mais amou eterna vontade
Pra quem ama
Felicidade."

Quanta gente boa fala e canta o amor (Nana Caymi é divina perguntando "De que e feito o Amor?") essa coisa tão maravilhosa que invade a gente, que ensina, que maltrata, que sossega, que borbulha, que acalma, que observa, que simplesmente ama...
E desde que me entendo por gente, sempre busquei "o" Amor...
E quem me conhece sabe que sou uma pessoa intensa em tudo que faço e por isso nada pode ser mais ou menos. Nunca me satisfez uma vida mais ou menos completa, precisava encontrar meu outro pedaço.
A pessoa que me fizesse sentir invadida pelo Amor; que me ensinasse e a quem eu pudesse ensinar; cuja ausência maltratasse e que trouxesse o sossego com sua chegada; que fizesse meu sangue e meu corpo borbulharem; que me observasse e que eu pudesse observar. Alguém que eu pudesse amar simplesmente e ser amada de forma simples...
Nossa! Mas essas coisas não devem ter uma receita fixa. Imaginem só, uma seção em algum lugar do Espaço onde as pessoas - funcionários espaciais - que fossem responsáveis pelos relacionamentos, determinassem aos com nível superior e razoavelmente intelectualizados Amores com formação superior, bilíngues e com todas as possibilidades de êxitos terrenos. E assim, se construiria uma tabela, como nas castas indianas onde comerciantes se casam com comerciantes e por aí vai...
Hahahahaha! Fico imaginando como seria isso!
E de que viveriam os contos de fadas se fosse assim? Como a princesa se apaixonaria pelo plebeu e vice-versa?...
Mas muita gente vive assim, conheço mesmo alguns!
"O que ele tem a te oferecer?" Diriam eles...
"Qual a formação desse seu companheiro?" Mais um bocado...
"Ele é lobo em pele de cordeiro..." Essa não dá p'ra esquecer...
"Percebi sua identificação com aquele grupo!" Isso foi mortal...
Danem-se todos e todas! O Amor é assim e ponto! Simples, tem quatro letras, não tem regras ou endereço, não tem pudores, não tem vergonhas, tem SIM concessões, tem cumplicidade, tem autenticidade, tem respeito, tem que ser nutrido diariamente...
E repito meu querido Gonzaga - "Pra quem já mais amou eterna vontade...Pra quem ama
Felicidade..."


Beijos

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